VOLTE-FACE.
Publicada por Elvascidade | | Posted On sexta-feira, 21 de outubro de 2011
A União Europeia decidiu quarta-feira, dia 19 de Outubro, em Bruxelas, deixar de fora das infra-estruturas prioritárias o eixo 16, que previa ligar a Europa, Espanha e Portugal através da região da Estremadura espanhola.
O futuro da região Alentejo e Extremadura no que diz respeito à rede de transportes de mercadoria e construção da plataforma logística do sudoeste ibérico havia estado em destaque um dia antes, terça-feira, numa conferência de imprensa que juntou o presidente da Junta da Extremadura, José Monago, o alcalde de Badajoz, Miguel Celdrán e o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Ricardo Pinheiro.
A supressão do eixo 16, que previa ligar a Europa a Espanha através de um túnel nos Pirinéus, passando pela Extremadura, foi a principal decisão tomada pela comunidade europeia sobre quais as linhas férreas a garantir os fundos comunitários. Na prática, a Extremadura torna-se agora num ramo do Eixo Atlântico, que permite ligar o Eixo Mediterrâneo, mas através da linha do AVE para Madrid.
FONTE: LinhasdeElvas
Só temos amigos...
Em Portugal e na Europa
Somos poucos e valemos quase nada.
Ainda querem que sejamos menos e a valer zerp
O Sócrates é amigo do Hugo Chávez, aquele que promete comprar os "ferries" de Viana do Castelo...
Sim senhor!
Viva a solidariedade europeia com as regiões mais atrasadas (Alentejo e Estremadura espanhola)!
E alguém viu o Rondão no Caia com os outros políticos da raia? Pois, tinha mais que fazer. estava a guardar a lenha...
Shit
Isto não tem nada a ver com solidariedade europeia, mas com as pessoas da casa fazerem pela sua vida.
Ninguém no seu perfeito juízo enterra dinheiro para transportar mercadorias numa região que nada produz. Alentejanos e Extremeños primeiro devem fazer os seus trabalhos de casa, para depois provarem que têm um tecido económico e produtivo capaz de reclamar investimentos desta envergadura. Assim, se é para exportar mercadorias para Europa, estamos conversados. Quanto à importação, via Sines para a Europa, já se deram ao trabalho de comparar o custo do frete marítimo de qualquer ponto do mundo para Sines e para Roterdão (p. ex.)? Pois é... O comércio internacional é uma cena que não nos assiste.