COMÉRCIO TRADICIONAL, QUE FUTURO?
Publicada por Elvascidade | | Posted On terça-feira, 24 de novembro de 2009
Com o renascimento da zona comercial no lugar do Paraíso (junto do Pagapouco) e a abertura de novas lojas em que sentido irá ou não afectar o comércio tradicional do centro histórico?
São os sinais dos tempos, o aparecimento das grandes zonas comercias fora do centro da cidade irá (se não for feito algo) matar o comércio da zona histórica de Elvas.
Como combater então as grandes superfícies que nascem como cogumelos em todas as cidades do nosso País?
É realmente complicado combater não só os preços praticados como também a comodidade que é estacionar o carro á porta do local onde se fazem compras assim como toda a panóplia de produtos apresentados.
Na minha opinião cabe á associação empresarial da cidade dinamizar o centro histórico e tentar trazer para intra-muros os milhares de visitantes que a nossa cidade tem.
São variadíssimas as possibilidades de cativar o possível comprador a entrar na cidade para a visitar e fazer as suas compras.
A cidade tem todas as condições para poder seduzir qualquer pessoa a entrar dentro das muralhas. A publicidade, a iniciativa dos próprios comerciantes assim como o aproveitar de todas os eventos feitos pela Câmara Municipal poderão ser um chamariz.
Veja-se o caso da pista de gelo instalada no coliseu se Elvas, porque não encetar iniciativas junto das centenas de visitantes que se deslocam até ao coliseu?
Porque não alargar o horário (pelo menos nesta data festiva e durante os fins de semana) do comércio tradicional para uma maior comodidade e aproveitando a decoração e eventos natalícios que se realizam nas ruas da cidade?
Toca a reunir as tropas e promover o tão falado centro comercial aberto da cidade de Elvas.
Veja-se como exemplo Mérida, onde é ainda mais dificil estacionar no Centro Histórico, no entanto o comércio está de boa saúde e recomenda-se. Ou Évora, só para citar um exemplo do lado de cá da fronteira.
E não vale a pena dizer que estas são cidades turísticas por excelência, porque motivos desta ordem são coisas que não faltam em Elvas.
Quer então dizer que para trazer pessoas ao centro as devemos levar ao coliseu patinar no gelo???
Boa.
Quanto mais a Câmara intervem no Centro, menos apetecível se torna lá ir. Ainda há muito pouco tempo se tornou a Rua de Évora pedonal a pedido de um comerciante apoiante de Rondão Almeida. Porquê?
A transformação da Rua de Alcamim em pedonal teve a forte oposição dos moradores, consubstanciada nos protestos daquele Senhor que às vezes escreve no "Linhas" contra a Câmara.
Da supressão sistemática de estacionamento é melhor nem falar, agora foi com o lixo subterrâneo.
Porra, façam obras no Revoltilho e no Bairro das Caixas, deixem o Centro em paz!
O comércio do centro histórico de Évora tem os mesmos problemas dos estabelecimentos comerciais elvenses do centro da cidade.
E se quisermos falar em Portalegre ou Estremoz , as situações são as mesmas.
Um belo incentivo é a iluminação de Natal nas ruas centrais da cidade. Nisto somos bons, somos mesmo os melhores.
Elvas tem, Évora não tem comparação.
Elvas tem, Portalegre não tem comparação.
Elvas tem, Estremoz não tem comparação.
Elvas tem, Badajoz não tem comparação.
o comercio tradicional em elvas,quanto a mim tem futuro,deve perguntar-se o que fazer e como?este debate de ideias é necessário,mas já há bastante tempo,é certo que não houve uma associação que abrisse horizontes e directizes aos sócios,uma estrategia comum de como agir perante situações adversas de impostos e de uma oferta portentosa como a de badajoz,a soluçao não passa pelos preços baixos de mercadoria com falta de qualidade,mas o inverso,apostar na complementariedade ao que os nossos vizinhos oferecem,baseada a nossa oferta em produtos de qualidade,embora com a sujeição de uma margem de lucro menor até a actividade economica em espanha se reanimar,uma publicidade e promoção que cabe a todos os agentes economicos em elvas......
Quando desatamos a escrever de acordo com o que nos vem à cabeça, ou com base nos que ouvimos dizer, acontece-nos o mesmo que ao anónimo das 10.21h: bacorada!
Foi enviado à Câmara um abaixo-assinado com dezenas de nomes, entre comerciantes e moradores.
Claro que não chega, não é?
Agora é natural que a maioria fosse apoiante de Rondão Almeida. Então o resultado das últimas eleições não foi mais de 68% para o presidente?...
Seria mais complicado que a maioria fosse de apoiantes em Torneiro, Pedras ou Dores.
Nem sei se quem escreveu quase às dez e meia da manhã é para levar a sério. Não deve ser...
Bom era o tempo do tabuleiro da Praça cheio de carros!...
Bons eram os tempos de automóveis a encher a Rua da Cadeia.
Belo era a altura em que o lixo se deixava à porta de casa!...
Fantásticos eram os tempos em que as redes de água e esgotos estvam na última!...
Formidável era o período em que mal se via nas ruas!...
O problema é de dificil solução e afecta muitas outras cidades e vilas. Cada cidade deve encontrar os seus argumentos, de acordo com a sua realidade, para tentar trazer pessoas ao centro.
Elvas deve continuar a apostar, como tem feito até aqui, nas suas capacidades culturais e de patrimóniais para atrair pessoas à cidade e ao seu centro histórico.
Com isso sai o comércio tradicional e toda a cidade a ganhar.
Agora com a revitalização do centro histórico e o call center a funcionar em pleno espero que a coisa melhor.
As muralhas, os fortes e o Aqueduto principalmente, mas acrescentando o Castelo, o centro histórico e as igrejas tornam Elvas numa cidade linda.
Negar isto é fazer uma figura ridícula.
Um elvense verdadeiro e desinteressado das capelinhas partidárias tem de ter orgulho no que somos e no que temos!
O comércio de qualidade tem condições de sobreviver.
O comércio de primeira necessidade e pouca qualidade (chineses) é uma mina.
Mas o que todo o comércio precisa de fazer é diversificar o horário. Sábado à tarde e domingo, em Dezembro especialmente, são fundamentais. Se calhar, durante a semana dá mais das 19 às 20 horas do que das 9 às 11 horas.
Mas mudar hábitos e mentalidades são tarefas muito complicadas e demoradas.
É sempre mais fácil queixarmo-nos que "está tudo muito mau", do que cada um contribuir com uma cedência individual para safar o interesse colectivo.
A pista de gelo é um equipamento atractivo para a cidade de pessoas que moram fora de Elvas, em especial Badajoz.
Aproveitar esses fluxos, a favor da restauração e do comércio locais, parece-me lógico.
Para mim, faz sentido. Apesar da estranheza do comentador das 10 da manhã.
Se o centro comercial que está (ou estava) previsto à entrada de Badajoz não vir a luz do dia porque não na nossa cidade um Elvas Forum? É preciso inovar e não ficar com aquela mentalidade de que só no centro é que o comércio deve estar até porque muito boa gente não vai lá hoje nem nunca...
Veja-se Setúbal com 0 centros comerciais, o que é que acontece? Em vez de comprarem no centro histórico compram no Freeport ou Forum Almada (por exemplo). Évora desloca-se em peso para Alcochete ou Badajoz.. será este o destino de Elvas?
hoje a troca de opiniões com menos politica á mistura até subiu de nivel,porque não continuar assim,a maioria das opiniões tratadas com a seriedade que os assuntos merecem,um pouco de politica qb,e algo de humor,faz muito bem sorrir.
Orgulho por ter uma cidade bonita e bem arranjada, tudo bem, apesar de não ser necessário 3-4 intervenções separadas para cada obra e depois há a questão do bom ou mau gosto em certas obras, mas o essencial, o desenvolvimento, o desemprego, o compadrio... nada é feito e vamos ter uma cidade velha, bonita e um centro de idosos pois que os jovens cada vez mais fogem de cá...
Elvas, o comercio,e as lojas de artigos chineses.se elvas continuar a ter uma abertura sem control de artigos chineses,o que sucede é o seguinte:o decréscimo de impostos em virtude dos chineses ao abrigo de um acordo comercial feito pela cee,estarem isentos de impostos durante 5 anos,que depois são mais 5 se o estabelecimento mudar para o nome dum terceiro,as sucessivas aberturas devem-se ao branqueamento de capitais,segundo noticias vindas de espanha só na nossa fronteira foram apreendidos milhões de euros,nos aeroportos são interceptados aos milhões de euros,isto porque a mercadoria que se vende ao publico por 100,lá na china custa 10,são 1000% de lucro não tributado,e o dinheiro tem que sair por algum lado,tornam a abrir mais lojas, mas todas com os mesmos artigos que há em merida,badajoz,évora e em elvas,o que quer dizer que são lojas de proximidade,não deslocam clientes de fora,como por exemplo a espaço casa e seaside.com esta postura a abertura de portos ,plataformas ,linhas ferreas etc.que todos nós pagamos beneficia os que não pagam impostos,estamos a ser cegos e a cavar a nossa própria sepultura....
pois é, sempre se fala e apreciam as aparencias e de vez enquando alguem, avisadamente fala nos jovens. Terao eles futuro se as coisas seguirem como até aqui?
Jovens! que futuro em Elvas?
Alguém dos socialistas que lavam o tempo nos blogues sabe responder????
Sejam empreendedores e façam alguma c oisa de novo. O centro de emprego dá apoios e subsídios para a criação de novas pequenas empresas, as ILE. O nosso amigo Trindade recorreru a isso para criar a sua empresa de arranjo de espaços verdes. Porque é que outros não fazem o mesmo e ficam á espera que o Estado lhe arranje emprego?
Com conhecimento de causa e efeito, pergunto.
Vontade de trabalhar a sério, temos?
Óh verdade quando é que aprendes a escrever "de vez em quando" é separado.Para dizer bacoradas qualquer coisa serve não é? E o outro que tem conhecimento de causa no trabalho, mas que não deve fazer peva, não deixa de ser a extensão do outro.Estes comentários dão-me vontade de rir
Com maiores certezas,afirmo que elvas sempre foi e será uma terra de comércio transfronteiriço e regional,isto porque tem uma localização priveligiada,tem uma monumentalidade extraordinária e com alguns pequenos arranjos por parte da camara e iniciativas conjuntas com a a.e.elvas,pode dinamizar-se a actividade empresarial em elvas,assim,em relação ao comercio e serviços dentro de muralhas,gostava de fazer uma chamada de atenção:1º-colocar a parte monumental,e volto á zona do castelo e das primeiras muralhas que o circundam,se fosse restaurada com fins turisticos,seria uma medida estruturante por parte da camara dotar a zona acima referida para a hotelaria e restauração, e lojas com artigos de artesanato,destinadas ao turismo. 2º-tomando em conta que as médias superficies comerciais,se instalam naturalmente fora de muralhas,e se a oferta destas for potenciada,podem estas contribuir para a atratibilidade de turistas que vem pela oferta de produtos fora de muralhas ,e, se existir um polo turistico no ponto mais alto da cidade,onde haja oferta de restauração e pequenos hostel´s,estacionameno gratuito,boa sinalética,resumindo dar vida a esta zona, o beneficiário é o comercio tradicional que está a escassas dezenas de metros do principal polo turistico dentro de muralhas,uma solução simples sem custos mégalomanos,e beneficios bastantes sólidos.
ESSE É O CERNE DA QUESTÃO, caro PB os meus sinceros parabéns pela pertinente questão que merece e deve ser moral e sinceramente respondida por todos que participaram nesta boa discussão.
É a minha primeira intervenção em blogues, aproveitei a deixa de um anónimo que me referenciou em relação aos apoios existentes nos centros de emprego. Desde que criei a minha nano-firma me perguntei variadas vezes se não seria preferível arranjar um patrão e ter o ordenado ao fim do mês certo. Agora, nestes últimos anos penso de forma segura que fiz o que tinha que ter feito e que tomei uma boa decisão. Jardins e Piscinas são um mundo infindável de descobertas e sobretudo responsabilidades, nos jardins tratamos de seres vivos embora se desvalorize frequentemente este facto e nas piscinas a responsabilidade de conseguir o equilíbrio químico perfeito para que o seu uso seja 100% seguro.
Enfim, preferi esta vida porque me aborrece fazer o mesmo todos os dias e ser escravo do relógio. Trabalha-se ao frio, ao calor, ao vento à chuva, fora de horas... Mas será isso mau? Não creio. Obviamente que a preguiça mental e física de muitos está a espelhar-se cada vez mais no nosso desolador país. Finanças na última, cada vez estamos mais obesos, já quase nem sabemos escrever, somos egoístas até mais não...
Quem vem de fora, e conheço muitos, têm necessidade e fazem o que houver para subsistir, desde construção civil a varrer ruas, cozinha limpezas de casas, e tudo mais.
Porque nos queixamos de falta de emprego? Porque queremos um tacho e ter uns trocos para café e tabaco e umas minis à mistura.
Já ouviram alguém queixar-se de falta de trabalho???? Eu não, só os oiço queixarem-se de falta de empregos...
Neste ano que é de crise facturei mais em 3 meses que no passado ano inteiro? Crise??? Concordo, mas só se me falarem em crise de idéias, força de vontade, verticalidade, coragem, etc...
Arregacem as mangas, marchem contra os canhões e sobretudo deixem uma oportunidade aos mais novos pois já farta de políticos que vêm todos do mesmo saco...
A vantagem de criarmos o nosso negócio é que criamos aquilo que gostamos de fazer. Por mim, encantado da vida, apesar de vento, chuva e frio me "prenderem os movimentos ao sair de casa", passo a vida ao ar livre, no meio do ar puro e posso morrer e dizer que deixei a crosta terrestre bem melhor do que a encontrei e ainda proporcionei uns belos banhos e alegrias a muita gente.
Desculpem a seca, é dissertação de principiante.
Cumprimentos a todos.
Benvindo amigo Luis Trindade á blogosfera elvense,parabens pelo seu post,merece o meu respeito,já o fiz em relação ao seu pai e meu amigo pessoal, não aqui como é óbvio,convido-o a postar connosco e principalmente sobre assuntos que tenham que ver com trabalho,empresas e empregos,e para que elvas seja melhor.