CAMINHAMOS PARA O DESERTO.
Publicada por Elvascidade | | Posted On terça-feira, 24 de janeiro de 2012
O sinal da interioridade reflecte-se na perca de cada vez mais habitantes. O artigo do jornal de negócios explica bem esse fenómeno que nos tem afectado. Quando o maior empregador do concelho é o município algo vai mal.
Arminda Santos, reformada em Elvas, traçou o cenário a sul: "Não temos fábricas. Não há um grande empregador, exceto a Delta Cafés, em Campo Maior. Há pequenos comércios, com um ou dois empregados, ou negócios de família. Muita gente que vive aqui trabalha em Badajoz. Elvas, ainda assim, escapa um pouco ao padrão, graças à sua localização privilegiada, que lhe permite tirar partido da proximidade de uma cidade com 200 mil habitantes a meia dúzia de quilómetros." A economia local move-se muito pela economia de proximidade com Badajoz", confirmou o vice-presidente da Câmara de Elvas - "sozinhos não vamos a lado nenhum, portanto, apostamos em iniciativas conjuntas.
Incentivos para todos: Da saúde à natalidade
Elvas
Cartão da idade de ouro
Tem desconto de 75% da parte não comparticipada das despesas com medicamentos.
Cartão da universidade sénior
Acesso a sessões de hidroginástica e aulas, por exemplo, de português, matemática, saúde, trabalhos manuais e informática.
Comecei a universidade há 4 anos e ocupa-me todo o tempo que eu tenho disponível. O que me levou à universidade foi o convívio e, como estou reformada, precisava de me ocupar. Não gosto de estar parada nem calada.
Arminda Santos
Reformada
Apoio à natalidade
Recebeu 250 euros, por ter sido mãe em agosto.
Subsídio de aleitamento
Recebe até 70 euros mensais, consoante as faturas de alimentação com o bebé.
Os apoios são sempre uma ajuda. A cidade tem de tudo um pouco. A única coisa que faz falta (porque fechou) é a maternidade. Os meus filhos nasceram em Badajoz.
Isabel Mendes
Desempregada
Elvas de interior tem muito pouco, INTERIOR só para os jornalistas de Lisboa e para a Câmara Municipal de Elvas que IGNORA Badajoz.
Quanto ao jornalista que veio, omitiu que Elvas faz a inveja do resto de Portugal.
O jornalista meteu gasolina, comeu calamares e "Jamón Pata Negra", viu TV digital espanhola gratuita e comprou caramelos em BADAJOZ.
Mas continuou a comparar ELVAS com Paredes de Coura.
Foi a impressão que a Câmara de Elvas lhe transmitiu
isto é uma grande mentira os nossos impostos que estão sobre a alçada da câmara municipal estão quase nos máximos permitidos por lei
É uma grande mentira que os impostos que estão SOB a alçada da Câmara Municipal de Elvas estejam nos máximos permitidos por lei.
IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis; a Câmara Municipal de Elvas, nesta matéria, cobra abaixo das taxas máximas. Por exemplo:
- no caso de prédios já reavaliados, o limite mínimo é 0,3% e o máximo é 0,5%; em Elvas a taxa está em 0,4%;
- no caso de prédios não reavaliados, a taxa pode variar entre 0,5% e 0,8%; a taxa de 0,6% no Concelho de Elvas.
IRS – O IRS é menor em Elvas do que noutros concelhos. Porque a câmara devolve aos contribuintes 40% da parte que lhe cabe; devolve 2% dos 5% que lhe cabe. Neste concelho, os residentes têm um “Benefício municipal”, como se pode comprovar na consulta da demonstração de liquidação anual do IRS.
Derrama – A Derrama corresponde ao imposto que as empresas pagam quando apresentam lucro fiscal. No caso de Elvas, a câmara prescinde de 50% da Derrama, a favor das empresas.
Isenção de taxas de obras – A câmara isenta do pagamento de taxas de obras que tenham lugar em prédios no Centro Histórico e em edifícios com mais de 30 anos nas Freguesias rurais. Receitas de que a Câmara abdica a favor da fixação de população nestas zonas.
Urbanizações industriais – No concelho, as obras de urbanização em zonas industriais não pagam taxas à Câmara. Uma medida para aliciar a instalação de indústrias.
TMDP e POS – A Taxa Municipal de Direitos de Passagem (TMDP) e a Taxa de Ocupação de subsolo (POS) não são cobradas no concelho. A câmara toma esta medida para proteger os Elvenses, pois as empresas que usam o subsolo fariam reflectir sobre os seus clientes se a taxa fosse eventualmente cobrada pela Câmara.
Por acaso é verdade.
O que seria este concelho com uma câmara a dever dezenas de milhões de euros, assim como Évora, Portalegre, ou... Elvas como no tempo que que Rondão Almeida foi eleito pela primeira vez?
Bem pior, com certeza.
Xiiii, alguem na cambria nao trabalhou hoje, eheh. e pa dizer mentiras
Já estamos no deserto.
Já estamos no deserto, mas apenas pontualmente.
Só nos sítios onde há camelos.