BALANÇO
Publicada por Elvascidade | | Posted On terça-feira, 27 de maio de 2008
Na Semana passada decorreu no parque da piedade mais uma semana da juventude associada à semana académica da Escola Superior Agrária de Elvas. A opinião é unânime melhorou-se o cartaz, melhorou o ambiente e as condições de espaço embora com um senão, o ruído que vinha do parque da piedade e se propagava por vários bairros da cidade que fazia impossível o descanso de muitas famílias.
Há sempre qualquer coisa a apontar, dirão uns, mas o que é certo é que o ruído durante toda a semana foi de facto em certos casos quase impossível de aguentar. O que fazer então? Acabar com a semana da juventude? Transferir o local de festejos (mais uma vez)? Ou simplesmente direccionar o som para um dos lados que não esteja habitado?
Em minha opinião e tal como foi avançado pelo Presidente da Câmara Municipal tem de se repensar esta situação e porque não alterar a localização do palco por exemplo. O ruído sempre vai existir (em Setembro pelo S. Mateus o ruído é igual ou ainda maior) mas pelo menos poderia minimizar-se.
Em resumo estão de parabéns todos os participantes e organizadores da semana da juventude e semana académica que apesar do tempo nem sempre ter ajudado foi um sucesso. Para o ano toca pelo menos repetir ou até mesmo melhorar.
Que continue em próximos anos e se possivel minimizando esses pequenos problemas que existem.
Dualidades JP
Este ano, participei no cartaz, tocando um dj set na noite de 4ª feira. Muito antes de entrar em cena, já sabia aquilo que me esperava.
Não sou novato nestas situações, e à imagem de edições anteriores de S.Mateus, em que também actuei, sabia de antemão, que o "barulho", como alguns ousam qualificar, iria ser o tema principal.
E se me permitem, que dizer, quando eu própio, morador na zona histórica de Elvas, tenho de "levar" com o barulho que os grupos folclóricos, espectáculos de Verão, concursos e afins, têm acção na Praça da República? Não me queixo...pois claro! Há que saber respeitar os gostos de cada um, e todos temos o direito à cultura, seja em que vertente for, música, dança, etc.
Remato apenas com mais uma frase: Temos tendência a não gostar de aquilo que não entendemos. É assim que justifico as críticas à semana da Juventude/Académica.
Em suma, e na minha modesta opinião, existem duas excelentes alternativas que podem MELHORAR, atenção, não confundir com SOLUCIONAR, os problemas em questão.
Tanto o Coliseu como o Centro de Negócios Transfronteiriço são excelentes estruturas que permitem reduzir substâncialmente o problema do ruído, assim como permitem que em condições de chuva/frio, o espectáculo não sofra uma fraca afluência de público.
Esta é a minha sugestão, que espero que seja levada em linha de conta pelos responsáveis das nossas instituições.
Com os melhores cumprimentos,
Francisco Ribeiro
Concordo com o amigo Chico.Também moro na cidade e ouço de tudo.Desde a banda no S.Mateus, às publicidade sonora no Natal, Carnaval e S.Mateus, residencias dos estudantes, onde estes andam pela rua aos gritos.Não me queixo.É assim em todo o lado e em todas as cidades.Claro que se podera minimizar.Seja para onde for transferida vai haver sempre queixas e problemas.Não me venham é com ideias de ir para a Ajuda.Depois se algum morrer na estrada não culpem as instituições que organizam.Se calhar ao lado do GimnoDesportivo Municipal não era má ideia com o som direccionado para o forte de S.Luzia.
Enfim
R
Caro Anónimo da 0:13,
A sua sugestão também é muito válida, principalmente se o som for direccionado para o forte.
Em edições anteriores do "24 horas de Futsal" organizado pela SIR, sei que o ruído também foi contestado, mas se o sistema de som estiver orientado em direcção ao forte, dou esse problema como resolvido (A não ser que as estátuas dos soldados que lá estão se queixarem).
Francisco Ribeiro
Quando se trata de barulho toda a gente liga pra Camara e pro presindente a fazer queixas! So gostava de saber se tambem e assim com a maternidade, o hospital, o quartel, etc...
Quando há alternativas para resolver o problema do ruido não entendo como se continua a "bater no zezinho", seja foclore, dance, ou seja o que for é ruido e não tem de ser em zonas residencias quando temos o centro de negócios na zona industrial onde pela sua localização e geografia o ruido não chega à boa-fé e muito pouco às fontainhas, não precisam ir para a ajuda...