LINHAS DE ELVAS.
Publicada por Elvascidade | | Posted On sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Passam amanhã 353 anos sobre a batalha das Linhas de Elvas.
Aqui fica um breve resumo do evento. Um exército de socorro (8.000 infantes, 2.900 cavaleiros e 7 peças de artilharia), sob as ordens do Conde de Cantanhede, D. António Luís de Meneses, foi enviado para tentar pôr fim ao cerco de Elvas, que o exército espanhol comandado por D. Luís de Haro (inicialmente, 14.000 infantes, 5.000 cavaleiros e 19 peças de artilharia) mantinha desde Outubro de 1658. A 14 de Janeiro, pelas 8 horas da manhã, beneficiando do denso nevoeiro que cobriu a aproximação da força, e também do erro de julgamento de D. Luís de Haro, o exército português rompeu as linhas de cerco inimigas e desbaratou os sitiantes, os quais fugiram precipitadamente, imitando o seu comandante-em-chefe. Ao mesmo tempo, D. Sancho Manuel, comandante das forças sitiadas, fez uma surtida para ajudar ao êxito das forças portuguesas. Somente cerca de 5.000 infantes e 300 cavaleiros das forças sitiantes conseguiram chegar a Badajoz. Para trás deixaram toda a artilharia, o depósito de munições, mantimentos e os pertences de D. Luís de Haro, incluindo toda a secretaria com importantíssima documentação. As baixas portuguesas também foram pesadas, com saliência para a morte de André de Albuquerque Ribafria, general da cavalaria.
Apesar desta vitória portuguesa, que apagou a lembrança do tremendo fracasso que tinha sido o cerco de Badajoz no ano anterior, a iniciativa da guerra continuou a pertencer ao exército de Filipe IV. Só as derrotas espanholas nas batalhas campais da década seguinte (1663, Ameixial, e 1665, Montes Claros) levariam a uma inversão dos papéis, até à ratificação da paz no início de 1668.
Consulte o programa das comemorações aqui.
Granda pisa levaram os espanhóis!
Belos tempos...
Eles ainda não eram campeões da Europa e do mundo e ainda não eram titulares da Liga dos Campeões.
Assim é que deveriam ser os feriados todos: apenas aos sábados e domingos, para fazer a vontade ao PP Coelho e à troika
O contributo de Paulinho Portinholas para o feriado municipal é de realçar