O João Barradas vai dizer ao Tiago que a entrevista da Rádio for truncada, amputada, que não era aquilo que queria dizer.

Porque o João Barradas é circunstancial, diz o que lhe parece que o interlocutor quer ouvir e diz-se e "desdiz-se" quantas vezes for necessário.

E se o disse, muita da responsabilidade é do blog "Tasca das Amoreiras" em que o ideólogo da Câmara o convenceu que era um bonito e promissor futuro Presidente da Câmara.

O JB está sempre ao lado do Poder e aceita o Poder, em Elvas curva-se ante o Poder Municipal.

Medir forças com o CDS/PP vai ser a última má-figura do JB à frente do PSD:

Isto é assim.
Na coligação, o PSD é um partido com muito mais votos que o CDS.
Na prática, Abreu quer estar sempre à frente de Barradas.
Natural que Barradas queira saber o que valem, em Elvas, nas Autárquicas, o PSD e o CDS.

Tiago Abreu ouviu a entrevista de João Barradas na Rádio Elvas e o que saiu na informação.
Não gostou das referências a Simão das Dores. Telefonou-lhe. Como também falou com João Barradas.

Barradas acagaçou-se.
Enviou um comunicado à Rádio Elvas. No fundo, para dizer o que já tinha dito, agora ornamentado com referências a reuniões muito produtivas em que participam Barradas, Simão, Abreu e Vieira. Uma espécie de... "Troika de Quatro".

A moral da história é o que já se sabia: o PSD não quer levar o CDS ao colo nas Autárquicas e Simão das Dores não volta a ser candidato do PSD.

Mais tarde ou mais cedo, os parceiros de Tiago Abreu ficam sufocados pela companhia.
Agora, foi a vez de João Barradas dizer:
- Não quero mais!

Este "casamento" era uma porra.
Barradas pagava as contas e fazia as compras.
Abreu só ia às festas, para aparecer nas revistas.
Um "casamento" assim tinha de dar o berro.

Não tem dado bons resultados.
Um final previsível.

Até simpatizo com o Tiago Abreu, que conheço pessoalmente, mas PSD e CDS não têm porque andar de mão dada. Há muitos anos que não tem dado resultados práticos, portanto para quê insistir na receita?

O próprio Tiago já tinha defendido o cada um por si no jornal de elvas, não entendo porque tanta polémica.