A ver vamos. Pode ser que em ano de eleições venhamos a merecer mais atenção.

Pelos vistos, Rondão Almeida admite que os "compromissos" do seu amigo Sócrates nem sempre são compromissos, mas pelo contrário falsas promessas!!!

Mas com a maternidade também já foi assim. Só faltou honrar o compromisso da demissão!

Demito-me se a maternidade fechar!!!

Que assim seja mesmo! O Governo que cumpra com Elvas, pois bem necessita.
No entanto penso que o Presidente da Câmara deve repensar o futuro de Elvas.
2009 é ano de eleições autárquicas e se a vitória não fugirá ao actual Presidente, a forma como irá vencer é que poderá não ser a desejada.
Isto é, os elvenses notam-se desiludidos face à falta de emprego, à perda de poder de compra, a desmotivação para inovação, em especial no comércio tradicional, é enorme e isto de certeza se sentirá no escrutinio dos votos.
E a culpa é só da Câmara?
Não é só da Câmara, mas também dos comerciantes e empresários que continuam a aguardar que a boa sorte caia do céu. Há falta de iniciativa para desenvolver a nossa economia, e isto foi notório no Natal, quadra que habitualmente leva a caixas mais recheadas ao fim do dia.
Como no principio, que o Governo cumpra com o prometido, mas que a nossa Câmara mude de estratégia e tente trazer iniciativas privadas para a criação de emprego em Elvas.
Bom ano a todos.

É claro Scottish,tem razão, mesmo a propósito de algumas pessoas que têm passado a mensagem errada de que em Elvas é que há desemprego, li ontem uma notícia que me deixou muito interessada sobre desemprego e que nos espelha que afinal em Elvas não estamos tão mal como o resto do Alentejo. Há muito quem não queira trabalhar ou só aceite trabalho atrás de uma secretária ou de um balcão:

No primeiro dia do ano vi uma notícia na RTP que me deu conta de que o Instituto de Emprego e Formação Profissional registou no passado mês de Novembro mais de 59 mil novos inscritos, um crescimento de cerca de 25 por cento em relação a Novembro de 2008.
Em termos absolutos, foi contudo Outubro o pior mês de sempre em termos de inscrições nos centros de emprego, com uma afluência de mais de 66 mil pessoas que perderam o posto de trabalho. O aumento de novos desempregados verificou-se em todas as regiões do país.

Situação preocupante na Beira Interior, onde o coordenador do Observatório de Desenvolvimento Económico e Social (ODES) da Beira Interior alerta que a taxa de desemprego na região poderá vir a ultrapassar os 10 por cento este ano em 2009.

Também a USDP, emitia um comunicado onde referia a situação difícil de várias fábricas e instituições do Distrito de Portalegre, com os postos de trabalho em risco:
LACTOGAL, Avis, Encerrou a 31 de Dezembro
HUTCHINSON, Campo Maior, Em paragens técnicas
HUTCHINSON, Portalegre, Em paragens técnicas
SINGRANOVA, Nisa, Com salários em atraso
DELPHI, Ponte de Sôr, Sob ameaça de Encerramento
SUBERCENTRO, Ponte de Sôr, Com salários em atraso
ROBINSON BROS, Portalegre, Com salários em atraso
CERCI, Portalegre, Com despedimentos em curso.

A comunicação social fez-nos chegar que também no Distrito de Évora começam a surgir problemas:
LEE, em Évora, fechou.
TYCO, em Évora, suspendeu produção

Não fico satisfeito com a "desgraça" dos outros, até porque somos todos portugueses e vivemos todos no mesmo país, mas que a situação não está fácil, isso é que não está mesmo.

Apesar de tudo, acho que em Elvas ainda não se sente tanto o efeito da crise.

A Câmara promoveu a criação da Associação Empresarial de Elvas. Sem ela os comerciantes e empresários nem sequer estavam associados.
A Câmara promove centenas de actividades para animar a cidade e o comércio.
A Câmara criou duas zonas industriais e praticamente oferece os terrenos desde que seja a empresas credíveis. O custo do terreno penso que depende do pessoal que a empresa vier a empregar.
Mais que isto é complicado!
No que respeita à colaboração do governo com o concelho de Elvas ela tem-se visto nos últimos tempos. Só não vê quem não quer ver!

A Foto está gira
A prática é do exercício é que está muito feia

"Cumprimento dos compromissos" do governo e gestão estratégica por parte do poder local.

"A Câmara promoveu a criação da Associação Empresarial de Elvas"...isso já nós sabiamos! Aliás a AEE é dirigida através de Câmara e foi construida para fins politicos.

Ó Joana se as administrações dessa empresas (maioria) não esbanjasse tanto e trabalhasse mais não haveria tanto fecho. Se conheces alguma empresa de Elvas de perto e seus administradores ou gerentes analisa bem e verás como gastam acima das posses, isso, onde há mais dinheiro e pessoal ainda agrava mais o desleixo, culpado o governo que ajuda sem saber ao certo o que se passa nessas empresas...