Aqui à tempos ouvi dizer que um senhor que é hoje vereador queria fazer daquele local uma discoteca.

É realmente uma pena um espaço daqueles estar ao abandono. Mas afinal de quem é aquele espaço?

"Aqui à tempos ouvi dizer(...)"
merece dois comentários.
O primeiro é para lamentar que o ignorante acima não saiba escrever "Aqui há tempos"...
O segundo é para lamentar que o mesmo comentador tenha pouca memória.
Que esse episódio foi com os antigos lavadourose não com o lagar.
Que não dê para se lembrar que aquilo foi no tempo do João Carpinteiro, quando o Eurico Candeias trocou os velhos lavadouros por um lote na zona industrial.
Já que se fala, fale-se com rigor.

1ª questão: de quem é o lagar?
2ª questão: o que se faz com ele?

É melhor perguntares ao dono, se ele te quiser dizer. A propiedade privada, desde os tempos da Revolução Francesa, ainda vale alguma coisa na sociedade europeia actual. Vejam lá se não se armam em projectistas daquilo que não vos pertence. Algum de nós deu palpite sobre a construção da vossa casa ou sobre a casa que vocês decidiram comprar? Não. Então deixem a propriedade alheia em paz. alguma coisa útil ali será feita, podem ter a certeza.

O concerto do Rui Veloso no grande Coliseu José Rondão Almeida foi um sucesso enorme. Espectáculo fantástico, como tudo o que esta equipa faz. Obrigado por trazerem a Elvas concertos desta dimensão, que num espaço pequeno são uma coisa mais caseira, mas neste nosso Coliseu são um verdadeiro espectáculo. Até nas palavras do artista esta é uma casa de espectáculos única no país e que enriquece o mundo artístico.

"saudoso António Sardinha", porquê? Só porque era poeta? Mas quem é que pode ter saudades de um dos maiores reaccionários que viveu em Elvas, defensor do integralismo lusitano, que nunca fez nada pelo desenvolvimento de Elvas, que nem sequer era de Elvas era sim de Monforte...
Só porque o senhor viveu na quinta do Bispo tinha que se preservar a dita quinta como no tempo do Sardinha! Não é pela beleza do espaço ou pelo seu interesse histórico, é pelo Sardinha! Eu não tenho saudades nenhumas, e ainda mais que nem o conheci pessoalmente. Vivia bem, tinha rendimentos para viver numa quinta destas e não precisaria trablhar, limitando-se a fazer poesia. É o estilo de vida que tinha que se preservar, podia ser que nos calhasse alguma dessa sorte.

Para isso era importante saber quem é o proprietário e só depois pensar em reabilitar tal espaço. Mas é uma boa ideia pensar em algo diferente.