EM QUE FICAMOS?!
Publicada por Elvascidade | | Posted On segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
No rescaldo da dance party do passado sábado à noite (que não terá tido o êxito esperado) e na véspera de espectáculos como o de Mariza (espero eu!) ou do Wrestling em Março, proponho que aqui seja feita uma troca de ideias no que diz respeito ao tipo e timings de espectáculos realizados no Coliseu Elvense.
Na minha opinião não basta ter espaços para trazermos até nós todo tipo de espectáculos, temos de saber se realmente existe público para todo tipo de espectáculos. Apesar de todas as infra-estruturas e acessos à nossa cidade somos uma cidade do interior com poucos habitantes, pelo que nem todos os espectáculos terão aceitação por estas bandas. É certo que estamos num sítio privilegiado, encostados a Espanha perto de muita coisa, mas mesmo assim penso que seria de repensar certos espectáculos ou até mesmo datas para realização dos mesmos.
Uns dirão que temos o povo habituado a pimbalhadas de borla, outros dirão que se critica porque se faz ou se critica porque não se faz! Em que ficamos afinal?
Espero pelos comentários com vossas opiniões.
FOTO: http://fotografosdeelvas.blogspot.com/
Concordo que se faça, mas concordo igualmente que se faça com critério e em função da nossa realidade. Não vale a pena apostar em espectáculos que à partida não reunam público que os justifique.
Dualiddes JP
Por força do hábito e por com ele terem crescido os jovens de Elvas na sua esmagadora maioria são mais de Bianca que de House, Rock, Funk, Hip-Hop ou qualquer outro tipo de musica que agrade à generalidade dos jovens do resto do País, e isto não é dizer mal, é a realidade, vejo muito jovens no verão no seu carrito a imitar o tunnig de braço de fora a ouvir pimbalhada. Os responsáveis pelo Coliseu Cidade de Elvas é que deveriam estudar bem principalmente as datas e a faixa etária a quem dirigem os espectáculos, mas isso requer um tipo de conhecimento que nenhum dos bobbys do regedor pode sonhar ter, enfim...
Eu critico porque se faz...mal, isto é, de forma errada!
Vou analisar o caso de Elvas. Seja qual for o género musical, creio que em primeira análise, se deve estudar a população onde irá decorrer o evento (falha nº1 - Elvas não tem apreciadores em larga escala de dance/house music).
Devemos enumerar os ítens logísticos: local, vias de comunicação e acesso, empresas de suporte e patrocínio, etc.
A escolha do cartaz deve englobar pelo menos um nome forte, reconhecido publicamente e de créditos firmados (falha nº2 - cartaz fraquinho, onde 3 djs chegariam. Um dj no warm-up, se possível até, da cidade, entre as 23-02h, o cabeça de cartaz 02-05h, e um after-party 05-07h).
A relação preço/oferta deve ser equilibrada, onde o valor da entrada não deve ser excessivo, ou então, com contrapartidas, como pode ser a oferta de bebidas e/ou outras promoções (falha nº3 - bilhete relativamente caro, sem qualquer outra oferta.
Divulgação na comunicação social practicamente inexistente (falha nº4), quer em TV, na Rádio, ou em revistas da especialidade, e com inúmeros filões a serem explorados : população de Badajoz, zonas de Évora e Portalegre, etc.
Apesar de não me ter sido possível deslocar ao Pavilhão, também reconheço que não houve aliciantes que despertassem o desejo em ir à Dance Party. E sendo eu também dj, até me sentia na obrigação de ir. Mas na perspectiva de consumidor, os contras pesaram mais que os prós.
No futuro, creio ser possível, organizar-se de novo uma dance party, mas como comentei no blog Zé de Mello, que não seja um evento recauchutado para os jovens, e com a finalidade de "encher chouriços".
Francisco Ribeiro*Dj_Fly
Eu cá acho que a altura foi infeliz e o cartaz nem se fala.Mas pronto...É o que temos.Concordo com o Dj Fly.De certeza que no próximo sabado o pete tha zouck vai ter mais gente do que este evento.
http://templodogiraldo.blogspot.com/
Passem por aqui e comentem. SAUDAÇÕES.
Vim aqui só para te saudar e deixar um abraço.
Mais uma vez não resiste este Velho Conselheiro à tentação de comparar as estruturas de Elvas e Évora.
A Arena tem tido casas cheias sucessivas enquanto o coliseu tem vindo a decair no número de espectáculos, de qualidade dos mesmos e pelos vistos de público....
O Coliseu deveria ter uma gestão MAIS profissional, e no caso, pública, dado que o sector privado não esta interessado na exploração do mesmo, apesar das promessas de vários interessados como o referiu o Regedor.
Caríssimo amigo, considero que o preço de entrada tb não favoreceu a adesão do público. 15 euros para a cidade de Elvas não é mt acessível.
Para quando a Mariza? O que é que o meu amigo sabe?
Abraço
Ouvi falar que para o próximo mês de Março, sem confirmação claro. Tudo por "portas travessas", "off record". :) Vamos esperar que assim seja e que seja também feita uma promoção atempada do espectáculo.
VIVA A MARTA ROCHA!!!!! VIVA VIVA VIVA!!!!!
Essa marta so tem enterrado o coliseu...No fim se fazem as contas
Eu sinceramente já não sei o que pensar.... temos (quase) de tudo e estão sempre a criticar... melhor melhor façam vocês e ficam mais contentes...
Em Elvas, se se faz é porque se faz, se não se faz, é porque não se faz... Entendam-se!!!! Fogo! Que raio de cidade...
A Mariza no seu sítio oficial não enumera qualquer outro concerto que não em Maio na Torre de Belém, em Lisboa.
Também ouvi dizer que a Maria vinha a Elvas, agora se é verdade ou mentira não sei, mas realmente ouvi de alguém de "dentro".