SEREMOS NOVAMENTE CONTEMPLADOS?
Publicada por Elvascidade | | Posted On quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Segundo notícias recentemente adiantadas, o ensino público em Portugal vai passar por profundas transformações nos próximos tempos, derivado dos constrangimentos de ordem financeira e funcionais.
Segundo palavras do professor da Escola Superior Agrária de Elvas Francisco Mondragão Rodrigues à Rádio Elvas, o pólo de Elvas do Instituto Politécnico de Portalegre poderá ser uma das escolas prejudicadas por ser a mais jovem, pequena e que fica geograficamente fora da esfera do politécnico Portalegrense.
Esta revolução poderá levar mesmo ao fecho de escolas e cursos por todo País.
Pairando todo este clima de incerteza no ar eu pergunto-me se novamente seremos “contemplados” com mais uma prenda deste nosso governo?
Resta-nos esperar (penso eu … ou haverá alguma coisa a fazer por alguém?), que assim não seja e que no futuro possamos ter Elvas uma cidade com ensino superior mais desenvolvido, que bem precisávamos.
Segundo palavras do professor da Escola Superior Agrária de Elvas Francisco Mondragão Rodrigues à Rádio Elvas, o pólo de Elvas do Instituto Politécnico de Portalegre poderá ser uma das escolas prejudicadas por ser a mais jovem, pequena e que fica geograficamente fora da esfera do politécnico Portalegrense.
Esta revolução poderá levar mesmo ao fecho de escolas e cursos por todo País.
Pairando todo este clima de incerteza no ar eu pergunto-me se novamente seremos “contemplados” com mais uma prenda deste nosso governo?
Resta-nos esperar (penso eu … ou haverá alguma coisa a fazer por alguém?), que assim não seja e que no futuro possamos ter Elvas uma cidade com ensino superior mais desenvolvido, que bem precisávamos.
Com a sorte que temos, acho que vamos ser uma das poucas que vão fechar.
Caro companheiro de Blogs (já que não sei quem é)
Já há uns dias que estava para fazer um comentário, não sobre qualquer post, mas sobre o blos em si. Mas para lhe dizer a verdade, preferi esperar uns dias para ver o seu desenvolvimento. Mas faço-o agora e para lhe dar os parabéns.
Todos nós temos direito a ter opinião: o meu amigo terá a sua e eu terei a minha. Mas tudo se modifica quando pensamos sermos donos da razão.
Podemos ser do contra ou dos a favor, mas com honestidade e sem demagogia.
Independentemente das suas opiniões, gostei, não só dos conteúdos como da forma.
Bem-vindo ao clube e que tenha sorte com este seu projecto.
Jacinto César
Caro companheiro Jacinto César, agradeço e retribuo o elogio. Sou um acérrimo seguidor e admirador do seu blog o qual visito todos os dias e louvo o seu conteúdo. Continue também com o seu projecto para continuarmos a debater os problemas e as coisas boas desta nossa cidade e não só. É de enaltecer quando o debate é saudável e a partilha de ideias é profícua. Claro que cada um terá as suas ideias mas penso que a troca e explanação de opiniões nunca é demais. Prometo comentar mais vezes o seus artigos assim como espero o mesmo da sua parte. Prometo então estar atento como até aqui. Parabéns pelo seu blog e bem haja.
É triste, mas a realidade que um dia todos vão poder ver, é que para que isto possa um dia vir a funcionar vai ter de bater mesmo no fundo, mesmo lá no fundo, por isso fechem lá mais isto, o hospital o centro de saude, os museus, os correios, os bancos e as farmácias, fechem tudo, menos a camara, fechem tudo para ver se assim este povo abre o olho e mande de vez os socialistas para a cadeia que é onde deveriam estar e de onde nunca deveriam ter saído...
Quase que aposto que não vem aí nada de bom para Elvas.
Aliás, um pouco na sequência do que tem acontecido ultimamemte em outras áreas públicas.
Dualidades JP
É muito verdade que respeitar a opinião de outros é um bom princípio. Porém, não menos verdade é também o facto de que muitas opiniões carecem de precisão, de credibilidade mas, fundamentalmente, de fundamentação ou esta é imperfeita.. Nestas condições, portanto, as muitas lacunas que apresentam aconselham a que sejam linearmente tomadas como inexistentes ou, no limite, que sejam frontalmente refutadas. Nesta atitude, não cabendo a verdade absoluta, cabe, isso sim, a argumentação lógica baseada na experiência. Falemos, pois, da Escola Agrária de Elvas que jamais devendo ter sido implementada, é hoje mais um cabide de emprego para muitos (dos quais aqui se não discute o mérito nem isso vem ao caso), mas também um verdadeiro engano para uma sociedade civil adoentada, velha que continua cultuando valores que “no outro mundo” há muito deixaram já de ter o menor valor.
Pensarão os Elvenses que foi uma honra para a cidade ter uma Escola Superior Agrária? Dar-lhes-á tal coisa algum status especial no mundo acadêmico? É evidente que nada e só um néscio pode pensar que tal instituição, dita universitária, é uma mais valia A Escola é fraca (como muitas outras) e o que oferece dá vontade de rir como também de chorar. Portugal estava servido com a Escola mãe em Lisboa para fornecer agrônomos e com três outras (Coimbra, Santarém e Évora) para fornecer o técnico de campo designado por Regente Agrícola.. Com a democratização do ensino e uma agricultura em colapso mais por inépcia de quem governa e nisto cabem as organizações de classe, do que do agricultor, assiste-se à proliferação de escolas superiores agrárias sem que ninguém entenda muito bem o jogo ou a relação destas instituições que, denominadas Institutos Politécnicos, se encarregam e com o beneplácito das autoridades, de entrar em terrenos que sempre foram da Universidade. Daí muita gente não entender muito bem para que realmente servem os Politécnicos uma vez que procuram fazer (ou pensam que fazem), o mesmo papel de uma Universidade.
Em concreto, no seu início foi referido que a Escola de Elvas tinha de apostar na diferença para vencer, sendo que esta residia, naturalmente, nas provas de acesso e em exigências de ensino e aprendizagem. Estaria de fora, portanto, a permissividade de muitos costumes estudantis nos quais a cabulice e a facilitação ainda preponderam. Esqueceram, porém, que o sistema de ensino não é uniforme e que isso de exigências só é válido para restritas situações como é o caso da Católica, maioritariamente destinada àqueles que, tendo ou não dinheiro, têm também interesse em serem, não bons, mas excelentes profissionais. A ESAE, e ao contrário do que pensava um distinto Professor da mesma, jamais poderia ter anseios de perfeição porque isso a condenaria a perder alunos em favor de Escolas menos exigentes... e elas são tantas...!!! Entrou, pois, ao rego com as atitudes de sempre: facilitação, cunha, promoção de cursos que não lembram ao diabo e que dificilmente serão aceites pelas Ordens profissionais, etc. E é neste ambiente de elucubrações universitárias onde agora até entram os Mestrados, que alguns pensam ter alcançado o direito intocável da permanência.
No meio do desatino dos Xuxialistas, o eventual encerramento da Escola não é drama para a sociedade entendida como tal. Foi escândalo, isso sim, o encerramento de muitas outras coisas em Elvas das quais destaco as estruturas de saúde. Terminar com uma Maternidade e mandar o pessoal parir a Badajoz, foi a nojice das nojices que bem elucida sobre a vertente social dos ditos cujos da mãozinha fechada.
Elvas e com ela suas gentes, tem de ser mais refinada nas suas exigências e apostar nas suas valias porque realmente as tem. A escola superior agrária sendo um mito ou uma verdadeira falácia, é perfeitamente dispensável até porque a falência de um sistema agrícola que teima no mesmo, é inevitável. EDUCAÇÃO é precisa; educação é dispensável. Copiem-se os bons exemplos e deixemo-nos de novidades.
Espero comentarios.
Um comentário ao comentário de 15.02 - 16:30: GENIAL
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