ENSINO SUPERIOR COM DIFICULDADES.
Publicada por Elvascidade | | Posted On sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Mais de uma dezena de alunos do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) já solicitou a anulação das respetivas matrículas, alegando dificuldades financeiras para prosseguir os respetivos cursos, situação que o responsável da instituição considera “grave”.
Em declarações à agência Lusa, o presidente do IPP, Joaquim Mourato considerou esta situação “um pouco anormal”, sublinhando que “é raro o dia” em que não surgem “um ou dois pedidos de anulação de matrículas, o que, para a dimensão” deste politécnico, “é grave”.
“Estou convencido que, nos próximos tempos, vamos ter muito mais pedidos e não me admiro se, dentro de três a quatro semanas, estivermos na ordem das dezenas de estudantes que anulam as matrículas por estas circunstâncias”, lamentou.
“Isto deve-se à situação que os portugueses atravessam, às expectativas que ainda são piores, com os cortes que se avizinham, e pelo facto de os alunos ainda não terem recebido as bolsas de estudo”, declarou.
O IPP integra as escolas superiores de Tecnologia e Gestão (ESTG), Educação (ESEP), Saúde (ESSP), todas elas localizadas em Portalegre, e a Agrária (ESAE), em Elvas.
Pelo que se vê a Agrária de Elvas vai passar por sérias dificuldades. Estará o ensino superior em risco na nossa cidade?
Esperemos bem que não embora o ensino mais qualificado em Elvas nunca tenha dado o tal “boom” que se esperava aquando da criação de este pólo do IPP, é de todo certo que a Escola Agrária é uma mais valia para a cidade e seria mau perder mais uma valência no nosso concelho.
Uma vez mais a evidenciar-se a falta de visão estrategica doas responsaveis politicos, que fazem por fazer, e só com um unico objcetivo protagonismo PESSOAL. Não vamos aqui considerar a CMA mas sim os responsaveis do IPP.
Pergunta-se se esta escola superior tivesse surgido em Elvas, com possiveis intercambio com Évora e/ou Badajoz, teria ou não mais possibilidades de desenvolvimento?.
Para os partos foi fácil decidir fechar a maternidade. O que podemos nós esperar de Portalegre.
É o reflexo do estado do país.
Concordo que a Escola Superior Agrária nasceu torta e a intenção inicial era a complementação dos já chorudos ordenados de investigador (igual a professor universitário) da Estação de Melhoramento de Plantas e Estação de Olivicultura.
Mas indirectamente esse "lobby", ligado aos professores do Instituto Superior de Agronomia (Pedro Lynce e o elvense José Manuel Abreu), acabou por trazer grandes benefícios a Elvas, pelo dinheiro que deixa em restauração e rendas de casa.
quem ta com dificuldades é o Elvas. O mano so aparece quando ganham a dizer pa todos estarem "embuidos" do mesmo espirito, anda a ouvir muito o marcelo da bola. Já não é a primeira vez que a Casa Pia vem a Elvas enr.....
O fulaninho habitual tenta desviar as atenções do que o Governo PSD e CDS-PP está a querer fazer à Escola Agrária e ao Hospital de Elvas.
Tudo na boa, que o povo e o Linhas de Elvas gostam é das conferências de imprensa do PSD e do CDS. São tão importantes que vêem na primeira página.
A conferência de imprensa do PS deve vir na página zero.
O descaramento é tanto que o Linhas, combinado com os seus amigos da direita, meteram a notícia de que o Centro Interpretativo do património foi inaugurado pelo Museu Militar, quando foi inaugurado pelo Presidente da Câmara porque é uma obra da Câmara.
Estratégias que deram resultados maravilhosos nas 5 eleições autárquicas anteriores. deram 5 maiorias absolutas a Rondão Almeida e ao PS. Bom trabalho!
A escola superior agrária é das maiores valencias e motivo de orgulho da nossa cidade. Tenho receio, que com politicos de meia tigela e a incompetencia que teima em persistir por estas bandas, venha a perjudicar a permanência desta instituição em Elvas. O Ridiculo dos paspalho do presidente da camara que temos por cá (que nunca fez nada pela escola) ainda vai fazer com que Portalegre e o IPP, se arrependa e mande o ensino superior agrário para a capital de distrito, perto das restantes escolas, por considerar o Rondão "persona no grata" e incompetente, colocando em perigo o funcionamento desta instituição.