O PROBLEMA - CENTRO HISTÓRICO.
Publicada por Elvascidade | | Posted On terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
O centro histórico é cada vez mais uma cidade fantasma quando a noite se aproxima.
Muito se tem falado sobre esta situação, do crescimento acentuado dos bairros periféricos (em excesso na minha opinião, mas será outro tema para ser aqui debatido mais tarde) entre muitos outros factores têm afastado a população do centro histórico da cidade. O problema, do núcleo histórico, agrava-se, quando consideramos que nesta área predomina um mercado de arrendamento, onde predominam as rendas, muito baixas, e uma população envelhecida, com fracos recursos económicos, o que torna praticamente inviável a recuperação destes imóveis, já que a lei não permite adequar as rendas racionalmente aos investimentos realizados a inquilinos residentes.
O centro histórico esvazia-se, descaracteriza-se, perde imagem e sofre o impacto dos movimentos pendulares gerados pelo processo de sub urbanização de Elvas. Nas áreas de expansão recente registam-se carências de alguns equipamentos, falta de estacionamentos e uma sob reutilização das infra-estruturas de saneamento básico e sistemas de abastecimento de água, que indevidamente dimensionadas, provoca problemas de abastecimento de água em alguns pontos da cidade extra muros (como é o caso do bairro da Boa-fé depois da construção dos novos fogos de habitação social).
O aumento do custo da habitação foi sobretudo um factor impeditivo de acesso à habitação para as classes médias baixas. Já que entre a classe média e média alta se registou um acréscimo na aquisição de habitação própria, como consequências das facilidades concedidas ao acesso ao crédito há habitação. Assim, durante a década de noventa, multiplicam-se as novas urbanizações. Crescimento especulativo que teve implicações ao nível do ordenamento do território, ao gerar desequilíbrios no sistema urbano.
Face aos problemas que estão há vista de todos, importa agora na minha opinião definir estratégias de desenvolvimento, sobretudo para o centro histórico, que se afiguram fundamentais:
- «Residência jovem em Elvas» - Deve ser realizada a recuperação de edifícios em condições atractivas, aumentando a área habitacional dos alojamentos, através da anexação de fogos, bem como a sua disponibilização a preços acessíveis, quer para a compra ou arrendamento, de forma a fixar a população jovem no centro histórico;
- Recuperação de património habitacional de Elvas, através da criação pelo município, como apoio da administração central, de uma linha de crédito para a recuperação, reabilitação e renovação de edifícios degradados privados. (o que já é feito e muito bem pelo município, mas que poderá ser ainda maior esta cooperação)
- «Apoio à terceira idade», não circunscrito à ajuda domiciliária, mas que promova equipamentos geradores de intercâmbios entre gerações, fomentando práticas quotidianas urbanas, por forma tornar o centro histórico mais «humano»
- Continuação da política de recuperação dos grandes edifícios obsoletos de Elvas
- Revitalização da área central da cidade, conjugando as funções administrativas, com as potencialidades comerciais e de lazer, através da animação cultural da cidade, melhoria da imagem do comércio e restauração, qualificação paisagística dos arruamentos e praças
- Regulamento do estacionamento, em articulação com a paisagem urbana;
- Equipar a cidade com equipamentos e instalações inovadoras de acordo com as novas tendências de moda, música, design, hotelaria e comércio, sem prejuízo da identidade própria da cidade, conferindo-lhe competitividade e tornando-a mais atractiva.
Muito se tem falado sobre esta situação, do crescimento acentuado dos bairros periféricos (em excesso na minha opinião, mas será outro tema para ser aqui debatido mais tarde) entre muitos outros factores têm afastado a população do centro histórico da cidade. O problema, do núcleo histórico, agrava-se, quando consideramos que nesta área predomina um mercado de arrendamento, onde predominam as rendas, muito baixas, e uma população envelhecida, com fracos recursos económicos, o que torna praticamente inviável a recuperação destes imóveis, já que a lei não permite adequar as rendas racionalmente aos investimentos realizados a inquilinos residentes.
O centro histórico esvazia-se, descaracteriza-se, perde imagem e sofre o impacto dos movimentos pendulares gerados pelo processo de sub urbanização de Elvas. Nas áreas de expansão recente registam-se carências de alguns equipamentos, falta de estacionamentos e uma sob reutilização das infra-estruturas de saneamento básico e sistemas de abastecimento de água, que indevidamente dimensionadas, provoca problemas de abastecimento de água em alguns pontos da cidade extra muros (como é o caso do bairro da Boa-fé depois da construção dos novos fogos de habitação social).
O aumento do custo da habitação foi sobretudo um factor impeditivo de acesso à habitação para as classes médias baixas. Já que entre a classe média e média alta se registou um acréscimo na aquisição de habitação própria, como consequências das facilidades concedidas ao acesso ao crédito há habitação. Assim, durante a década de noventa, multiplicam-se as novas urbanizações. Crescimento especulativo que teve implicações ao nível do ordenamento do território, ao gerar desequilíbrios no sistema urbano.
Face aos problemas que estão há vista de todos, importa agora na minha opinião definir estratégias de desenvolvimento, sobretudo para o centro histórico, que se afiguram fundamentais:
- «Residência jovem em Elvas» - Deve ser realizada a recuperação de edifícios em condições atractivas, aumentando a área habitacional dos alojamentos, através da anexação de fogos, bem como a sua disponibilização a preços acessíveis, quer para a compra ou arrendamento, de forma a fixar a população jovem no centro histórico;
- Recuperação de património habitacional de Elvas, através da criação pelo município, como apoio da administração central, de uma linha de crédito para a recuperação, reabilitação e renovação de edifícios degradados privados. (o que já é feito e muito bem pelo município, mas que poderá ser ainda maior esta cooperação)
- «Apoio à terceira idade», não circunscrito à ajuda domiciliária, mas que promova equipamentos geradores de intercâmbios entre gerações, fomentando práticas quotidianas urbanas, por forma tornar o centro histórico mais «humano»
- Continuação da política de recuperação dos grandes edifícios obsoletos de Elvas
- Revitalização da área central da cidade, conjugando as funções administrativas, com as potencialidades comerciais e de lazer, através da animação cultural da cidade, melhoria da imagem do comércio e restauração, qualificação paisagística dos arruamentos e praças
- Regulamento do estacionamento, em articulação com a paisagem urbana;
- Equipar a cidade com equipamentos e instalações inovadoras de acordo com as novas tendências de moda, música, design, hotelaria e comércio, sem prejuízo da identidade própria da cidade, conferindo-lhe competitividade e tornando-a mais atractiva.
É verdade. É urgente trazer nova vida ao centro histórico a partir das 19h00.
Rondão Almeida é o grande responsável pela desrtificação do Centro Histórico ao suprimir estacionamento para fazer as pirosadas da Praça 25 de Abril(escondeu a fonte do cavalinho), Fonte Luminosa do Largo da Misericórdia ou casacata da Rua da Cadeia.
ESPAÇO VITAL foi suprimido e a introdução de arquitectura Rondoniana(de que as paredes da Câmara também são exemplo), impediram que o Centro Histórico alguma vez venha a ser património da Unesco!
Assino por baixo
Agora anda tudo a ver quem fica com a propriedade dos maiores palpites!
Não interessa como se faz e onde se arranja o dinheiro para fazer, nem interessa se é legal.
O que interessa é mandar o palpite e, mesmo que quem governa não leia os palpites, se tiverem uma ideia igual, sempre posso dizer que é minha porque a publiquei num blog, mesmo com um nome que nem é de gente!!!!
Xuxalistas...
Um blog a sério é aquele em que o seu proprietário dá a cara.
E qualquer dia o deserto chega ao centro!
Acontece em Elvas o que acontece actualmente na maioria das cidades e vilas históricas!!!
Quando não são as dificuldades orçamentais dos proprietários que com as rendas baixas não conseguem fazer face às despesas de manutenção e obras dos seus imóveis, são os entraves muitas vezes levantados pelas autarquias ou por outros orgãos de poder (tipo IPPAR)! Também me apercebo que alguns senhorios mal executam qualquer reparação, por mínima que seja, recorrem de imediato a actualizações de rendas e outros, mesmo sem reparações, devem querer enriquecer à custa do património pelos valores que já soube terem sido pedidos a possíveis interessados!
Estou em crença que não é o caso da nossa autarquia, pois também eu sou co-proprietário de algumas habitações no centro histórico da nossa cidade, consegui a minhas custas recuperar um imóvel e neste momento já tenho outro em manutenção. O primeiro já está alugado e para o segundo tenho em mãos algumas propostas. Quanto a mim bastou-me seguir os trâmites normais e prazos legais com as respectivas licenças associadas!
Saberia-me bem melhor se tivesse havido algum incentivo ou reembolso para colmatar os milhares de euros que já gastei, e tenho a certeza de estar a contribuir para a não desertificação do centro histórico... se calhar não estou bem informado, mas se passar por aqui alguma informação útil nesse sentido... agradeço!
Cumprimentos
Excelente post!
Eu so morador no referido centro Histórico, e não poderia estar mais de acordo consigo meu caro!
Suas propotas são d elouvar, e tenho a certeza que poderiam ser uma mais valia.
é realmente cada vez mais triste viver aqui, pricipalmente par os jovens.
Cumprimentos
QUERO CHAMAR A ATENÇÃO DE ELVAS PARA ISTO:
(carlosluna@iol.pt)
UM ESTRONDOSO ÊXITO, A JORNADA DO PORTUGUÊS DE OLIVENÇA DO DIA 28 DE FEVEREIRO DE 2009
(COM PRESENÇAS DE "PESO"!!!)(DUAS VERSÕES)
O dia amanheceu sem nuvens significativas. O Sol pareceu querer saudar o evento. E não
era para menos!
Neste dia 28 de Fevereiro de 2009, e pela primeira vez desde 1801, a Língua Portuguesa
manifestava-se livremente em Olivença. Mais do que isso, com a "cobertura" das
autoridades espanholas máximas a nível local e regional. E, talvez ainda (!) mais
importante do que tudo isso, graças à iniciativa, ao esforço, à coragem de uma associação
oliventina, a Além-Guadiana.
Não por acaso, jornais e televisões estavam representados. E talvez por acaso, pois
outra razão seria insustentável, não estavam órgãos de comunicação portugueses,
empenhados com outras realidades informativas. De facto, decorria o Congresso do Partido
do Governo em Lisboa.
A Jornada do Português Oliventino decorreu na Capela do vetusto Convento português de
São João de Deus. Num clima de alguma emoção. Estava-se a fazer História... e quase 200
pessoas foram testemunhas disso, entre as quais o arqueólogo Cláudio Torres, o "herói" do
mirandês Amadeu Ferreira, e... bem... fiquemos por aqui!
Falou primeiro o Presidente da Junta da Extremadura espanhola, Guillermo Fernández
Vara. Curiosamente, um oliventino. Foi comovente ouvi-lo confessar que, na sua casa
paterna, o Português era a língua dos afectos. Uma herança que ele ainda conserva, apesar
de já ser bem crescidinho... e Presidente duma região espanhola.
De certa forma, estava dado o mote. O Presidente da Câmara de Olivença, Manuel Cayado,
falou em seguida, realçando o amor pela língua portuguesa, e acentuando o papel de
Olivença como ponto de encontro entre as culturas de Portugal e Espanha.
Joaquín Fuentes Becerra, presidente da Associação, fez então uma breve intervenção, em
que se destacou a insistência no aspecto cultural da Jornada.
Juan Carrasco González, um conhecido catedrático, falou das localidades extremenhas,
quase todas fronteiriças, onde se fala português, com destaque para Olivença, e defendeu
que tal característica se deveria conservar.
Usou depois da palavra Eduardo Ruíz Viéytez, director do Instituto dos Direitos
Humanos e Consultor do Conselho da Europa, vindo de Navarra, embora nascido no País
Basco, que defendeu as línguas
minoritárias e explicitou a política do Conselho da Europa em relação às mesmas. Informou
a assistência sobre o ocorrido com o Português de Olivença. De facto, o Conselho da
Europa já havia pedido informações ao Estado Espanhol sobre este desde 2005, sem que
Madrid desse resposta. Em 2008, graças à Associação Além-Guadiana, fora possível conhecer
detalhes, com base nos quais o Conselho fizera recomendações críticas.
Seguiu-se Lígia Freire Borges, do Instituto Camões, que destacou o papel da Língua
Portuguesa no mundo, com assinalável ênfase e convicção. Tal discurso foi extremamente
importante, já que, tradicionalmente, em Olivença, se procurava (e ainda há quem procure)
menorizar o Português face ao "poderio planetário" do espanhol/castelhano.
Uma pequena mesa redonda antecedeu o Almoço. Foi a vez de ouvir a voz de alguns
oliventinos, em Português, bem alentejano no vocabulário e no sotaque, em intervenções
comoventes, em que não faltaram críticas e denúncias de situações de repressão
linguística não muito longe no tempo.
À tarde, falaram Domingo Frade Gaspar (pela fala galega, nascido na raia extremenha) e
José Gargallo Gil (de Valência, a leccionar em Barcelona), ambos
professores universitários, que continuaram a elogiar políticas de recuperação e
conservação de línguas minoritárias. O segundo fez mesmo o elogio da existência de
fronteiras e do de seu estatuto de lugar de encontro e de compreensão de culturas
diferentes, embora não como barreiras intransponíveis.
Seguiu-se Manuela Barros Ferreira, da Universidade de Lisboa, que relatou a
experiência significativa de recuperação, quase milagrosa, do Mirandês, a partir de uma
muito pequena comunidade de falantes, convencidos, afinal erradamente, de que aquela
língua tinha chegado ao
fim. O exemplo foi muito atentamente escutado pelos membros do Além-Guadiana.
Falou finalmente o Presidente da Câmara Municipal de Barrancos, a propósito dos
projectos de salvaguardar o dialecto barranquenho e de o levar à "oficialização".
Queixou-se do estado de abandono em que se sentia o povo de Barrancos face a Lisboa.
No final, foi projectado um curto filme sobre o Português oliventino, realizado por
Mila Gritos. Nele surgiam
oliventinos a contar a história de cada um, sempre em Português, explicando os
preconceitos que rodeavam ainda o uso da Língua de Camões e contando histórias
pitorescas. A finalizar o "documentário", uma turma de jovens alunos de uma escola numa
aula de Português
pretendia mostrar para a câmara os caminhos do futuro.
Deu por encerrada a sessão Manuel de Jesus Sanchez Fernandez, da Associação
Além-Guadiana, que ironizou um bocado com as características alentejanas do Português de
Olivença, comparando-o com o pseudo superior Português de Lisboa.
A noite já tinha caído quando, e não sem muitos cumprimentos e alegres trocas de
impressões finais, os assistentes e os promotores da Jornada abandonaram o local. Com a
convicção de que tinham assistido a algo notável.
Estremoz, 28 de Fevereiro de 2009
Carlos Eduardo da Cruz Luna
___________________
2) O ARTIGO DOUTRO HISTORIADOR
OLIVENÇA DEFENDE PORTUGUÊS
(grande fotografia do Convento de São João de Deus em Olivença, com carros e pessoas à
sua porta)
ANTÓNIO MARTINS QUARESMA/HISTORIADOR
Conforme o «Alentejo Popular» noticiou no último número, realizou-se no passado 28 de
Fevereiro, em Olivença, um encontro, que teve por tema central o português oliventino,
isto é, o português alentejano ainda falado naquela cidade pela franja mais idosa da
população.
A organização deste Encontro deve-se à recentemente fundada associação oliventina Além
Guadiana, que, estatutariamente, persegue a revitalização das raízes culturais
portuguesas, em particular da língua. Esta Associação, dirigida por jovens, representa em
Olivença uma nova maneira de encarar a cultura tradicional, valorizando-a e combatendo o
preconceito que normalmente atinge as formas de cultura popular.
O Encontro foi apoiado pelas instituições locais e regionais espanholas, como o
"Ayuntamiento" de Olivença e a Junta de Extremadura, que aliás estiveram presentes
através do Presidente da Junta, o também oliventino Guillermo Fernández Vara, e pelo
"Alcalde" de Olivença, Manuel Cayado Rodríguez.
Recorde-se que em Olivença, antiga vila portuguesa desde o século XIII, anexada à
Espanha no princípio do século XIX, o português se falou maioritariamente, até há bem
pouco tempo. Hoje em dia, é falado apenas por uma minoria, mas os vestígios materiais da
presença portuguesa são numerosos e muito visíveis. A influência portuguesa é sentida
também nos «pormenores». A doçaria, por exemplo, onde sobressai um saboroso doce, que dá
pelo peculiar nome de técula-mécula, é familiar ao nosso gosto alentejano.
Nesta jornada estiveram presentes alguns linguistas, portugueses e espanhóis, cujas
comunicações se revestiram de alto nível. Eduardo Ruíz Viéytez fez ressaltar a ideia de
que a defesa das línguas minoritárias, como o POrtuguês oliventino, é também uma questão
de Direitos Humanos e uma preocupação do Conselho da Europa. Juan Carrasco González
explicou as variedades linguísticas da fronteira. Lígia Freire Borges falou no papel do
Instituto Camões. José Gargallo Gil dissertou sobre fronteiras e enclaves na Península.
Manuela Barros Ferreira trouxe o MIrandês, a língua minortitária de trás-os-Montes.
Manuel Jesus Sánchez Fernández focou as dificuldades do Português oliventino. Servando
Rodríguez Franco mostrou exemplos de alterações toponímicas em Olivença, resultantes da
interpretação castelhana do POrtuguês. Domingo Frades Gaspar discorreu sobre a língua do
vale do Eljas. António Tereno, o único responsável político português presente, explicou,
por sua vez, as vicissitudes por que tem passado o processo de «classificação» do
«barranquenho».
Um momento especial foi a intervenção de José António Meia-Canada (querem apelido mais
alentejano?), natural de Olivença, que, na sua língua materna, deu genuíno testemunho do
Português oliventino.
Por fim, foi projectado um projectado um documentário sobre o Português de Olivença,
realizado a propósito. Após a projecção, com a noite já entrada, a Jornada terminou, no
meio de geral satisfação, pelo seu êxito e pela geral convicção de que se estão a
realizar acções profícuas no sentido da defesa do Português oliventino.
Uma palavra ainda sobre a Associação Além Guadiana. Ela tem o seu sítio na "net", onde
se podem encontrar notícias sobre as actividades que desenvolvem, para além de diversas
informações com interesse. Basta procurar no Google, ou ir directamente aos endereços
"http://wwwq.alemguadiana.com" e "http://alemguadiana.blogs.sapo.pt/". O Presidente da
Direcção é Joaquim Fuentes Becerra. Os restantes mebros são Raquel Sandes Antúnez,
conhecida de todos os que gostam de boa música e do grupo oliventino Acetre, Felipe
Fuentes Becerra, Fernando Píriz Almeida, Manuel Jesús Sanchez Fernández, Eduardo Naharro
Macías-Machado, Maria Rosa Álvarez Rebollo, José António González Carrillo, António
Cayado Rodríguez e Olga Gómez.
À laia de apelo, deixamos aqui uma nota final, dirigida especialmente às entidades
portuguesas responsáveis pela política cultural, para que, à semelhança do que fazem os
nossos amigos oliventinos, também em Portugal se preste atenção ao Português alentejano
de Olivença.