SINTÉTICO SUBSTITUI RELVADO HISTÓRICO.
Publicada por Elvascidade | | Posted On terça-feira, 1 de março de 2011
Foi aprovada na última reunião do executivo camarário a substituição da relva do campo Patalino por relvado sintético.
O Relvado que em finais dos anos 80 foi considerado como um dos melhores do País vai deixar de ser natural.
O estado a que chegou a relva do principal e histórico campo de futebol da nossa cidade é insuportável, o que levou a autarquia a optar por esta solução.
Aqui enumero algumas das vantagens e desvantagens de um relvado artificial, qual a sua opinião?
PRÓS:
Menores custos de manutenção. A relva artificial exige pouca ou nenhuma manutenção. Os relvados artificiais não precisam de fertilizantes para manter a aparência saudável e atraente, e nunca precisam de ser cortados, ao mesmo tempo que se poupa na água.
Livres de pesticidas.
Resistentes a intempéries. O problema das grandes chuvas e a consequente deterioração do estado do terreno não existe .
CONTRAS:
Não Oxigênio. Porque não é a natural, o relvado artificial não devolve o oxigénio ao ar.
Perigo do Calor. As propriedades de absorção de calor de um campo artificial torna-se demasiado quente para jogar em clima muito quente
Afecta Asmáticos. Respirar poeira do chão-de pneus pode agravar problemas respiratórios para os asmáticos.
Depois artificial, é sempre artificial!
Afecta Asmáticos. Respirar poeira do chão-de pneus pode agravar problemas respiratórios para os asmáticos.
Depois artificial, é sempre artificial!
É, bem observado!
Lembram-se do anúncio e início das obras da Circular à Cidade, do Aqueduto à Boa-Fé?
Lembram-se bem?...
A obra era um escarro e o entroncamento da Belhó provocaria desastres incessantes.
Agora, ano e meio depois de aberto ao trânsito, o INEM nem sossega - é sempre a caminho do local...
É o nosso feitio elvense.
Arriscamo-nos a ficar com o melhor relvado do distrito, mas é pouco.
Para certas pessoas é sempre muito pouco e muito mau.
Dentro de um ano, já ninguém se vai lembrar do "défice" de oxigénio em Elvas e no "acréscimo" de alergias e asmáticos.
Um conselho:
- Preparem as bombas de oxigénio! As faltas de ar vão ser incontroláveis.
Por amor de Deus, evitem ser ridículos!
O Estádio Municipal de Elvas teve inauguração do relvado em Março de 1985. Há 26 anos!
Foi o primeiro do distrito.
Só depois vieram Portalegre, Campo Maior, Castelo de Vide e Ponte de Sôr.
A seguir chegou a era dos sintéticos. Hoje já vai havendo muito poucos concelhos que não tenham pelo menos um sintético.
Elvas tem cinco: dois no Municipal, Vila Boim, Santa Eulália e Terrugem.
Vejam como estão os relvados naturais de Elvas, Portalegre, Campo Maior e Castelo de Vide...
Em fim de vida.
Elvas vai continuar a ter um relvado natural: no Estádio Municipal de Atletismo.
O sintético a colocar no Patalino vai ser de topo, com qualificação da FIFA.
É evidente que, para quem não sabe ou para os má-línguas, isto não chega e é mau.
Bom, mas mesmo bom, óptimo XPTO é aquela colecção de tocas de coelhos em que está transformado o relvado natural, na actualidade...
O Senhor Jesus da Piedade vos perdoe, pois vós não tendes maneira de poder ser compreendidos pelo comum dos mortais...
Há 70 anos, os trabalhadores do campo levavam comida em tarros; de cortiça; natural.
Agora, quem trabalha no campo leva a comida em malas térmicas; artificiais.
Já houve uma final da Liga dos Campeões, jogada em Moscovos entre Manchester United e Chelsea, disputada em relvado sintético.
Já desconfiava que um tipo de piso utilizado numa final da Liga dos Campeões não servia para o Estádio Municipal de Elvas...
Qual é o problema de mais esta obra nas valorização das estruturas desportivas do concelho?...
Nos tais finais dos anos 80, além de um fantástico relvado, aqui baptizado de "dos melhores do país", o que havia?
O Campo Barrena era pelado?
O Campo Semedo nem existia.
O Estádio de Atletismo era um ferragial.
A piscina era uma e só três meses por ano.
O Pavilhão Desportivo não existia.
Os putos jogavam na rua, sem polidesportivos.
Santa Eulália, Terrugem e Vila Boim jogavam futebol em pelados.
Isso é que eram tempos, esses fins dos anos 80, para os desportistas de Elvas.
Belos tempos!
Oh, tempo! Volta pr'a trás.
Ai que saudades, ai, ai...
Com a falta de oxigénio que se vai sentir no Estádio Municipal, os doentes do Hospital de Santa luzia correm perigos sérios.
Consequência: o Ministério da Saúde deveria impedir a construção de um relvado sintético no Estádio Municipal de Elvas.
Mainada! Tá dito e não mexe mais.
Histórico por histórico... não é só o relvado que é histórico!
Então o pelado do Estádio Municipal de Elvas, antes do relvado, não era histórico?
Não foi ali que o Belenenses conquistou o único campeonato nacional?
Não foi ali que jogaram os Cinco Violinos e nunca perderam?
Não foi ali que encantaram Semedo, Massano e Patalino?
Ou só o relvado é que é histórico?
E que história?
Duas temporadas de "O Elvas" na I Divisão?
Jogaram lá Carlos Manuel, Chalana, Silvino, Sousa, Pacheco, Gomes, Madger, Futre, Cascavel, etc.?
Bem vistas as coisas, a relva desses tempos já há muitos anos não está lá...
E só a relva é histórica?
E a vedação, de dois metros e meio de rede com arame que já foi farpado, também é histórica?
E os balneários, os anteriores e os primitivos, também eram históricos?
Histórico por histórico, também eram históricos os velhos estádios de Alvalade, Luz, Antas, Bessa, Coimbra, Braga, Aveiro e Guimarães?
"História" e "histórico" são capazes de não ser bem isto!
Não é a mesma coisa jogar num natural ou num artificial.
Mas se a necessidade a isso obriga, o que fazer...
Penso que é uma excelente solução, visto que o relvado sintético possibilita uma utilização intensiva, e em todas as condições climatéricas, vindo a colmatar a presente falta de espaço para as diversas equipas e modalidades treinarem e jogarem.
Já joguei futebol nas três situações, pelado, relvado natural e relvado sintético e nas três vertentes encontrei o muito bom e o muito mau, pessoalmente prefiro um bom relvado natural, não obstante, atendendo às necessidades quer desportivas quer de contenção financeira a melhor solução é um relvado sintético.
Apesar de muitas vezes não concordar com determinadas medidas levadas a cabo pela Edilidade Elvense, neste caso estão de parabéns pela coragem e pela vontade de fornecer melhores condições ao desporto Elvense. Parabéns!!!
Se for para melhor que venha o novo relvado,e já agora se não for pedir muito não deixem o Brioso tomar conta dele,pois vai acontecer o mesmo com os já existentes,não são regados antes dos treinos e já houve uma quantidade de miúdos com as pernas queimadas.
E que tirem as vedações dos sintéticos,que ainda este fim de semana um miúdo dos iniciados do Elvas(no jogo com os Elvenses )bateu lá com a cara ,sorte que foi de raspão. E quando acaba a relva sintetica coloquem tartan ou outro material ,pois esta ai outro perigo.Não fiquem à espera que um miudo se magoe com gravidade para depois remedear.
ihhhhhhhh---tanto comentário do mesmo!!!! Chama-se a isto intoxicação da opinião pública. Manel e Elsa...por favor trabalhem...
É certo que esses comentários são todos da mesma pessoa que ganha dos nossos descontos para andar na net, infelizmente tem alguma razão neste caso. Acontece que em Elvas há tantas, mas tantas carências que é CRIME as preocupações desmensuradas com tantos equipamentos desportivos e de lazer, se bem que com o desemprego que temos os espaços de lazer são bem vindos, já que ninguém quer trabalhar ou dar condições para haver emprego. Venha de lá o porco na inauguração do sintético para matar a fome ao povinho...
Eu gosto é da frase final do post: "Depois artificial, é sempre artificial".
É muito profunda
Se for sintetico de nova geração.
Que venha.
Vamos apoiar a iniciativa de protesto contra toda anossa classe politica. Lisboa 12/03/2011.
Atenção, todos aqueles que apoiam o sintetico, provavelmente nunca jogaram em relva natural. para além de que, mesmo como espectador e verdadeiro adepto de O elvas, terá algum interesse ver o clube a jogar em escalões inferiores,e praticar futebol no seu proprio terreno, em relvado sintetico.
Estão lentamente a acabar com o clube.