UM RETRATO DO NOSSO CONCELHO.
Publicada por Elvascidade | | Posted On segunda-feira, 30 de agosto de 2010
"Vivem longe de quase tudo, e o pouco que têm vai desaparecendo - urgências, atendimento 24 horas, médicos na consulta, enfermeiro a tempo inteiro. E são cada vez maiores as dificuldades destas populações no acesso à saúde. São as juntas de freguesia que tentam minorar os prejuízos, mas o sucesso é relativo. E só ficam os velhos... "
Pelas freguesias rurais pouco há a fazer.
No entanto a "locomotiva" do concelho, que seria sempre o Caia, zona confinante do Concelho é ignorada pelo Município.
A tradicional dependência da agricultura levará(ainda) a perder mais população.
E por exemplo os capotes alentejanos ainda que pesados, pesam muito pouco em termos económicos ou empresariais!
A fixação de população, em especial espanhóis, conduziria a um aumento da população no concelho, que posteriormente poderia "colonizar" as freguesias rurais, quer as áreas aí classificadas como urbanas quer rústicas(quintas ou montes).
Mas a miopia continua a impedir-nos de ver o Caia/Caya...
...CaiaCaya que determina a vantagem de Elvas em relação ao resto dos concelhos do interior...
Antes que as coisas fechem tanto em Santa Eulália como em Elvas porque não há pessoas, têm é que se pensar porque é que as pessoas vão embora de Elvas. Isso é que merecia aqui um grande debate.
Triste realidade de um país liderado, agora e sempre, por corruptos e interceiros. O que seria do país se o interior fosse como o litoral, que bom seria ver tal utopia concretizada. Qualquer dia coloca-se a fronteira em Lisboa e o que resta vai tudo para lá...
Triste realidade de um país onde há pessoas que escrevem interceiros em lugar de interesseiros...
A culpa não é do poder de Lisboa. A PSP vai ser a próxima a fechar em Elvas. Segundo a lei portuguesa só há esquadras PSP nas localidades com mais de 15.000 habitantes e é lógico que seja assim.
Nos censos de 2011 a cidade de Elvas vai perder mais habitantes e ter menos de 15.000. Logicamente a PSP vai fechar e depois culpam Lisboa...
Realmente esta é uma triste realidade que cada vez mais parece ser irreversível e inevitável.
Perdem as pequenas cidades do interior que ficam sem os seus habitantes e perdem as grandes cidades que têm mais habitantes do que aqueles que conseguem suportar.